Justiça

Prisão de ex-companheiro de galerista americano assassinado no Rio é decretada pela Justiça, Interpol é acionada

A Justiça do Rio de Janeiro determinou, neste sábado (10), a prisão preventiva, sem prazo definido, do indivíduo suspeito de ordenar o assassinato do galerista americano Brent Sikkema. A decisão foi proferida pela juíza Tula Correa de Mello, titular da 3ª Vara Criminal do Rio, que também ordenou o encaminhamento do documento à Difusão Vermelha da Interpol, visto que o acusado está no exterior, residindo em Nova York, nos Estados Unidos, segundo informações da Polícia Civil.

O ex-companheiro de Brent, Daniel Sikkema, é apontado como o mandante do crime, supostamente encomendado por cerca de R$ 1 milhão, conforme depoimento do executor preso. O cubano Alejandro Prevez, detido em janeiro, teve sua prisão convertida em preventiva pela Justiça.

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Além disso, a juíza aceitou a denúncia do MPRJ por homicídio qualificado contra os dois envolvidos. As investigações apontaram que Alejandro viajou para o Brasil seguindo as instruções de Daniel e com apoio financeiro dele.

No dia 14 de janeiro, Alejandro, munido das chaves fornecidas por Daniel, invadiu a residência de Brent, no Jardim Botânico, zona sul do Rio, e o atacou com uma faca, conforme as apurações. Durante a investigação, uma câmera de segurança flagrou um suspeito retirando luvas em frente à casa da vítima, identificado como Alejandro Prevez. Após fugir, ele foi capturado em Minas Gerais, com parte do dinheiro supostamente roubado da vítima.

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Inicialmente, Prevez negou envolvimento, mas mudou sua versão na cadeia, confessando o crime e entregando o nome do suposto mandante. Para a polícia, o interesse de Daniel na morte de Sikkema estava ligado a questões financeiras, em meio a uma separação conturbada e disputa pela guarda do filho.

Brent Sikkema, de 75 anos, era sócio de uma galeria de arte em Nova York e tinha forte ligação com o Brasil, visitando o país regularmente durante as festas de fim de ano e o Carnaval. Sua paixão pela arte brasileira e pelo país era conhecida, e ele tinha planos de se mudar para o Brasil. O corpo de Brent foi encontrado pela advogada e amiga, que o encontrou sem vida em sua residência no Jardim Botânico.

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