Nesta segunda-feira (25), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, enviou à Câmara dos Deputados um ofício com informações sobre a operação da Polícia Federalque levou à prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), um dos acusados de mandar matar a vereadora Marielle Franco (Psol-RJ).
O despacho de Moraes cita a prisão no domingo (24) e a confirmação da decisão, por unanimidade, pela 1ª Turma do STF nesta segunda.
“Comunico a Vossa Excelência a prisão preventiva de João Francisco Inácio Brazão (deputado federal pelo Rio de Janeiro), por mim decretada em decisão de 23/3/2024, efetivada pela Polícia Federal em 24/3/2024 e, na data de hoje, referendada por unanimidade pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal em face de flagrante delito pela prática do crime de obstrução de Justiça em organização criminosa”, diz o ofício enviado por Moraes a Lira.
Chiquinho Brazão foi preso preventivamente neste domingo (24), acusado de ser um dos mandantes da execução da vereadora e do motorista Anderson Gomes em 2018.
O irmão do parlamentar, conselheiro Domingos Brazão, do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, também foi detido, assim como o delegado Rivaldo Barbosa, que chefiava a Polícia Civil do Rio na época do crime.