Justiça

OAB se posiciona contra o fim da ‘saidinha’ para criminosos: ‘Retrocesso de direitos humanos’

Foto: Divulgação/OAB

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Na segunda-feira (25), o Conselho Federal da OAB aprovou um parecer que aponta a “inconstitucionalidade” da proposta aprovada pelo Congresso Nacional que acaba com a ‘saidinha’ de criminosos e prevê a produção de exame criminológico para progressão do regime prisional.

O PL foi aprovado no último dia 20 de março. Agora, o fim da ‘saidinha’ depende de uma sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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De acordo com a Conselho da OAB, as mudanças trazidas pelo projeto são um “forte obstáculo à efetivação da ressocialização dos encarcerados”, além de “flagrante retrocesso em matéria de direitos humanos”.

Uma nota assinada pelo conselheiro federal Cristiano Barreto diz que a OAB lembrou que apenas uma pequena parcela da população carcerária é beneficiada com as saídas temporárias, e só após análise rigorosa dos seus requisitos pelo Juízo da Execução.

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As estatísticas oficiais mostram, de acordo com a OAB, uma média anual de evasão dos criminosos menor que 5%, mostrando que os percentuais de delinquência nas ‘saidinhas’ não espelham um quadro generalizado de risco social.

O projeto aprovado foi discutido por 13 anos e, de acordo com a OAB, “ainda que se reconheça haver a necessidade de reformulação das saídas temporárias, não é pertinente cogitar-se a extinção deste mecanismo de ressocialização”, já que “a ressocialização no meio familiar e em outras atividades de convívio social são de extrema importância para a reintegração social do apenado”.

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“O PL, assim, fere o princípio da dignidade humana e afeta o patamar civilizatório já atingido pela sociedade brasileira, no contexto da execução penal”, diz a nota da OAB.

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