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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) começou a analisar na tarde desta terça-feira (16) uma reclamação disciplinar contra a juíza Gabriela Hardt. Ontem (15), a magistrada foi afastada do cargo no âmbito desta ação.
Gabriela Hardt é acusada de supostos atos de burla à ordem processual, violação do código da magistratura e prevaricação.
No início do julgamento no CNJ, o relator, corregedor-nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, votou para abrir um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) contra Hardt.
Estão sendo analisados no CNJ, de forma conjunta, outros dois processos relacionados à Lava-Jato. Um deles é outra reclamação disciplinar, contra o juiz Danilo Pereira Júnior e os desembargadores Thompson Flores e Loraci Flores de Lima. Salomão também votou pela abertura de um PAD contra os três.
A outra ação é uma correição extraordinária, uma espécie de “investigação”, feita na 13ª Vara Federal de Curitiba (da Lava Jato) e na 8ª Turma do TRF-4, que ajudou a embasar as duas reclamações
Na segunda, Salomão afastou do cargo Hardt, Pereira Júnior, Flores e Flores de Lima. Agora, os demais conselheiros do CNJ irão decidir se mantém essa decisão.
Luis Felipe Salomão foi indicado por Lula ao STJ em 2008.