Justiça

Seita “Pai, Mãe, Vida”: Mãe e irmão de ex-sinhazinha lideravam grupo que forçava uso de droga em rituais, diz polícia

Djidja, a mãe Cleusimar Cardoso e o irmão, Ademar Cardoso — Foto: Reprodução

A investigação da Polícia Civil amazonense que resultou nas prisões da mãe e do irmão de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do boi-bumbá Garantido, identificou a existência de uma seita denominada “Pai, Mãe, Vida”, que forçava o uso de ketamina em rituais.

Djidja foi encontrada morta em Manaus (AM), e as circunstâncias de sua morte estão sendo investigadas.

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A mãe e o irmão da ex-sinhazinha, Cleusimar e Ademar Cardoso, acreditavam ser Jesus e Maria, apontam as investigações da polícia.

A ketamina, um anestésico de uso humano e veterinário que se tornou uma droga ilícita nos anos 1980, foi apreendida na residência onde Djidja foi encontrada morta, no bairro Cidade Nova, Zona Norte de Manaus. Na casa, a polícia encontrou seringas, anestésicos, medicamentos de uso controlado e frascos de ketamina, além de computadores e uma mala que serão periciados.

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A Justiça do Amazonas expediu cinco mandados de prisão preventiva contra os envolvidos, que incluem acusações de tráfico de drogas, associação para o tráfico e estupro, este último imputado ao irmão de Djidja.

O grupo era liderado pela mãe, Cleusimar Cardoso, e pelo irmão, Ademar Cardoso. Juntamente com Verônica da Costa, gerente da rede de salões de beleza Belle Femme, pertencente à família, eles foram presos sob efeito de drogas enquanto tentavam fugir da polícia na tarde de quinta-feira (30). Todos foram localizados na casa onde Djidja foi encontrada morta.

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Os três presos foram levados ao 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), mas não prestaram depoimento imediatamente devido ao estado de intoxicação por drogas. A advogada de defesa afirmou que seus clientes não tinham condições de falar em depoimento.

Mais tarde, Claudiele Santos da Silva, maquiadora do salão da família, se entregou na sede do 1º DIP, acompanhada por um advogado. Ela é investigada com base nos artigos 131 e 284 do Código Penal, que tratam da transmissão de doenças por meio de material contaminado e da prescrição, administração ou aplicação de substâncias de forma ilícita. O advogado de Claudiele declarou que ela é apenas uma prestadora de serviços e que buscará provar sua inocência.

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Marlisson Vasconcelos Dantas, cabeleireiro da rede Belle Femme, é o quinto investigado e permanece foragido.

A polícia classificou o grupo “Pai, Mãe, Vida” como uma seita que promovia o uso e comercialização de ketamina em Manaus, aplicando a substância de forma forçada em integrantes e obrigando funcionários do Belle Femme a participar dos rituais. Além disso, investigações apontam que algumas vítimas do grupo foram submetidas a violência sexual e aborto.

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A ketamina era adquirida sem os devidos controles em uma clínica veterinária na Zona Oeste de Manaus, onde supostamente era armazenada e distribuída sem seguir as exigências legais.

A ex-sinhazinha também era alvo da investigação e, com a repercussão de sua morte, a Polícia Civil desencadeou a operação para prender os demais suspeitos de envolvimento na organização criminosa.

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Djidja Cardoso foi encontrada morta por volta das 6h de terça-feira (28), e seu corpo passou por exame no Instituto Médico Legal (IML).

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