Justiça

Escassez de neve no Himalaia ameaça abastecimento de água de 25% da população mundial; saiba tudo

Foto: Avalok sastri/Pixabay

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Cientistas soaram o alarme nesta segunda-feira sobre o risco iminente de escassez de água para um quarto da população mundial, dependente do degelo do Himalaia para seu abastecimento. A causa: a drástica diminuição das nevascas no topo da cordilheira asiática.

Segundo um relatório do Centro Internacional para o Desenvolvimento Integrado das Montanhas (Icimod), 240 milhões de pessoas que habitam as regiões montanhosas e 1,5 bilhão que vivem nas bacias hidrográficas da cordilheira em diversos países dependem da neve e do gelo do Himalaia como fonte essencial de água.

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Sher Muhammad, autor do relatório e pesquisador do Icimod com sede no Nepal, disse que esse é um alerta preocupante para pesquisadores, autoridades e comunidades que vivem abaixo da cordilheira.

O derretimento das geleiras na região contribui com cerca de um quarto do volume total de água das 12 grandes bacias hidrográficas que nascem em altitudes elevadas, de acordo com o Icimod.

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A menor acumulação de neve e a flutuação dos níveis aumentam consideravelmente o risco de escassez de água, especialmente este ano, afirmou Muhammad.

O estudo, que mediu o tempo que a neve permanece no solo, revela que este ano os níveis diminuíram em quase um quinto do normal em toda a região do Hindu Kush, que abrange o Himalaia no Paquistão e Afeganistão.

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A persistência da neve este ano (18,5% abaixo do normal) é a segunda mais baixa dos últimos 22 anos, perdendo apenas para o recorde de 19% em 2018, explicou Muhammad à AFP.

Além do Nepal, o Icimod – que monitora a neve na região há mais de 20 anos – inclui em seu estudo Afeganistão, Bangladesh, Butão, China, Índia, Mianmar e Paquistão. 2024 se destaca como um ano particularmente incomum.

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A bacia do Ganges, que atravessa a Índia, apresenta a persistência da neve mais baixa já registrada pelo Icimod, 17% abaixo da média. Já no Afeganistão, a bacia do rio Helmand registra seus segundos níveis mais baixos de persistência da neve, 32% abaixo do normal. A bacia do Indo cai 23% em relação à média, enquanto a do Brahmaputra, que chega a Bangladesh, registra 15% de persistência da neve, “notavelmente inferior ao normal”.

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