Na ocasião, o presidente do STF mencionou uma ligação recebida do presidente da CNBB, dom Jaime Spengler, que expressou preocupação sobre o assunto em questão. Barroso esclareceu que houve desinformação a respeito do tema discutido. Mendonça apoiou Spengler, concordando com sua interpretação do caso.
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“Estamos discutindo duas questões, se isso deve ser tratado como um ato ilícito de natureza penal ou administrativo. E a segunda questão é a quantidade que diferencia o porte de tráfico”, disse Barroso durante o julgamento.
“Não creio que ele não é vítima de desinformação e que ele entende da mesma forma. A opinião dele é compartilhada por mim”, afirmou Mendonça.
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“André, me desculpe, mas ele me disse que não estava ciente de que estava ciente da discussão. Por isso me comprometi a esclarecer no início da sessão”, rebateu Barroso, acrescentando que Spengler disse que não havia compreendido a questão.
Mendonça disse novamente que o bispo não foi vítima de desinformação e o entendimento da liderança católica consta do voto dado por ele. “Ele não tem informação incorreta. A informação é essa mesmo. A grande verdade é que estamos passando por cima do legislador, que definiu que portar drogas é crime”, afirmou o ministro do STF.
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“Vossa excelência acaba de dizer a mesma coisa que eu disse, mas com um tom mais panfletário”. E diz que a explicação dada por ele foi “extremamente correta”, rebateu Barroso.