A juíza Mychelle Pacheco Cintra Stadler marcou para os dias 11, 12 e 13 de fevereiro de 2025 o novo julgamento de Jorge Guaranho, ex-policial penal acusado pelo homicídio do guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda. O crime, que ocorreu em julho de 2022 em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, ganhou notoriedade nacional devido à sua possível motivação política.
O julgamento, que originalmente deveria ocorrer em Foz do Iguaçu, será realizado em Curitiba após decisão do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). A transferência para a capital foi solicitada pela defesa de Guaranho e acatada pelo tribunal. A decisão veio após diversos adiamentos e abandonos de sessões anteriores, alegadamente devido à falta de tempo dos advogados para revisar as provas, o que foi interpretado pela acusação como uma tentativa de procrastinar o processo.
O novo cronograma estipula que o julgamento começará às 10h no primeiro dia e, se necessário, continuará a partir das 9h30 nos dias seguintes. Guaranho permanece preso em uma unidade localizada em São José dos Pinhais (PR).
O ex-policial é acusado de homicídio qualificado pela morte de Marcelo Arruda, que foi abatido a tiros durante uma festa de aniversário temática do Partido dos Trabalhadores. A principal linha de investigação do Ministério Público do Paraná é que o assassinato teve motivação política, dado que Guaranho seria um apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro.