Justiça

STJ não vê violação de ética ou da vontade de Shantal Verdelho e encerra investigações contra médico Renato Kalil

Foto: Reprodução/Instagram

A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça decidiu nesta terça-feira (27) encerrar as investigações contra o médico Renato Kalli, que estava sendo investigado por lesão corporal e violência psicológica durante o parto da influencer Shantal Verdelho.

A maioria dos ministros do STJ concluiu que não houve violação dos princípios éticos por parte do médico, nem evidências de que ele atuou de forma inadequada ou desrespeitou a vontade da paciente.

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O relator do caso, ministro Ribeiro Dantas, afirmou que não foram encontrados indícios de crime de violência psicológica, embora elementos técnicos possam sugerir a possibilidade de lesões corporais, o que poderia justificar uma investigação mais aprofundada.

No entanto, o ministro Joel Ilan Paciornik discordou e argumentou que os elementos reunidos não demonstram que o médico tenha ultrapassado os limites da autonomia médica.

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Paciornik destacou que não há evidências suficientes para provar que o médico tenha se afastado das práticas médicas corretas ou desrespeitado a paciente.

Shantal Verdelho, por sua vez, havia exposto nas redes sociais que teria sido vítima de violência obstétrica durante o parto. Apesar disso, em outubro de 2022, a Justiça rejeitou a denúncia feita pela Promotoria de Violência Doméstica do Foro Central de São Paulo.

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No entanto, em 2023, o Tribunal de Justiça acolheu o recurso do Ministério Público e aceitou a denúncia contra o médico por lesão corporal e violência psicológica.

Em agosto de 2022, Renato Kalil foi ouvido pela polícia e admitiu ter usado “palavras inadequadas” durante o parto. Ele explicou que suas palavras foram proferidas em um momento de incentivo motivacional, dada a dificuldade do parto, e negou ter cometido violência obstétrica.

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O médico Renato Kalil ainda afirmou que qualquer erro foi apenas verbal e que seu trabalho geral foi adequado.

Em uma gravação vazada, a influencer acusou Kalil de usar linguagem ofensiva durante o parto e expor sua intimidade para seu marido, Mateus Verdelho, e outras pessoas.

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Ela relatou que o médico utilizou palavrões e fez comentários desrespeitosos, o que, segundo ela, foi particularmente humilhante e inadequado.

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