Justiça

MP denuncia 21 por exploração de hotéis ilegais e prédios do sexo do PCC na Cracolândia

Foto: Divulgação/Ricardo Nunes

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O Ministério Público de São Paulo denunciou 21 indivíduos acusados de integrar uma rede criminosa que explorava ilegalmente hotéis e casas de prostituição associadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC) na região da cracolândia, no Centro de São Paulo (SP).

Segundo a Promotoria, esses locais eram utilizados para tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e exploração sexual, entre outros crimes.

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A revelação da rede de hotéis e hospedarias do PCC ocorreu na segunda fase da Operação Downtown, realizada em junho. Os acusados enfrentam charges de organização criminosa, associação para o tráfico, exploração de casas de prostituição e lavagem de capitais.

Na denúncia, seis promotores do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) descrevem a cracolândia como um “ecossistema de atividades ilícitas”, que inclui não apenas tráfico e concentração de dependentes químicos, mas também comércio ilegal de peças de veículos, motocicletas e celulares, casas de prostituição clandestinas, ferros-velhos desregulados e corrupção ativa e passiva de agentes públicos que oferecem proteção aos criminosos.

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A denúncia aponta também para a existência de uma rede de receptadores na região, que adquire e comercializa produtos oriundos de furto e roubo. O PCC, de acordo com a Promotoria, não só controla o tráfico de drogas, mas também influencia a dinâmica e a exploração desses espaços para garantir a conexão e o fortalecimento das atividades ilícitas.

Leonardo Monteiro Moja, conhecido como Léo do Moinho, é destacado como um dos principais líderes do PCC no Centro. Ele já havia sido denunciado anteriormente e é apontado como chefe da facção na Favela do Moinho, próxima à cracolândia, onde, segundo investigações, servia como esconderijo de drogas, armas e um tribunal do crime.

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Uma das empresas associadas a Léo do Moinho, a L.M. Moja Hotel, que posteriormente foi sucedida pela Hospedaria Barão de Piracicaba, era gerida pela família Moja.

Testemunhas protegidas relataram detalhes sobre a operação dos hotéis na exploração sexual. De acordo com os depoimentos, porteiros dos hotéis se associaram ao PCC para facilitar práticas de tráfico e exploração sexual, assumindo papéis de “disciplina” dentro da facção.

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Os relatos indicam que dentro desses estabelecimentos, mulheres, muitas delas jovens e viciadas, eram submetidas a condições degradantes de saúde e forçadas a se prostituir em troca de drogas. Entre os locais mencionados está o Edifício Itatiaia, na Alameda Barão de Limeira, conhecido como “prédio do sexo”. O edifício tinha pequenos cubículos em cada andar, com pequenos bares que vendiam bebidas alcoólicas, e era frequentado por mulheres que também ficavam em bares adjacentes.

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