Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
De acordo com o acordo, acusados de crimes sem violência ou grave ameaça e com pena mínima de quatro anos podem confessar os delitos em troca de medidas alternativas à prisão.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) ofereceu o acordo a 1,2 mil pessoas que estavam acampadas em frente ao quartel do Exército em Brasília durante os atos. No entanto, cerca de 600 recusaram o benefício.
Mesmo sem foro, os investigados envolvidos na depredação do Congresso, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal não tiveram direito ao acordo e serão julgados pelo STF.
Durante o julgamento, Barroso disse que é um “mito” pensar que os acusados pelo 8 de Janeiro são um “conjunto de pessoas inocentes, que não sabiam o que estava acontecendo”.
“Parece claramente uma manifestação ideológica de permanecer preso, ser condenado, no lugar de aceitar uma proposta de acordo que me parece bastante moderada”, afirmou o presidente do STF.
“Fica renovada a oferta. Mais de 600 pessoas preferem responder à ação penal em lugar de aceitar um acordo de bases moderadas, oferecidas pela Procuradoria-Geral da República”, completou Barroso.