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Após o atentado ocorrido na última quarta-feira (13), o Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu uma mensagem com ameaças. O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, mencionou o episódio durante entrevista coletiva nesta quinta-feira (15).
O autor do e-mail cita diretamente o responsável pelo ataque de ontem e afirma que há uma “luta contra o Supremo”, prometendo que não haverá descanso até que a Suprema Corte seja “eliminada”.
Junto à mensagem, foi enviada uma imagem de uma arma ao lado de dois livros religiosos.
O e-mail foi direcionado para a Presidência, a ouvidoria e o setor de tecnologia da informação do STF.
O chaveiro Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, detonou três explosivos em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), causando sua morte no local. Conhecido como Tiü França, Francisco foi candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL) em 2020, em Rio do Sul (SC), cidade onde residia antes de se mudar para o Distrito Federal, onde vivia há três meses em uma casa alugada em Ceilândia.
Momentos antes de Francisco se explodir, um veículo registrado em seu nome também foi detonado no estacionamento próximo ao STF. Em resposta, os ministros do Supremo foram evacuados do edifício, e a Praça dos Três Poderes foi isolada pela polícia, que adotou medidas preventivas diante do risco de novos ataques.
A Polícia Civil do Distrito Federal realizou a perícia no local, e a Polícia Federal (PF) informou que um inquérito será aberto para investigar o caso como um possível atentado terrorista. Em reação ao incidente, a segurança foi intensificada nos palácios do Planalto, Alvorada e Jaburu.