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A COP27, conferência climática das Nações Unidas, chegou a um acordo provisório para um fundo de “perdas e danos” para nações na linha de frente da mudança climática, depois de recusar-se a abordar a questão por anos.
O rascunho do acordo não seria oficial até que um acordo COP27 mais amplo fosse ratificado pelos mais de 200 países participantes em Sharm el-Sheikh, no Egito, mas marca uma grande reversão em relação aos anos anteriores, quando as nações ricas que financiariam tal esforço se recusaram para considerar a questão.
O rascunho do texto descreve um fundo proposto que seria aberto a todas as nações em desenvolvimento “que são particularmente vulneráveis aos efeitos adversos da mudança climática”. O documento contém poucos detalhes sobre o modelo financeiro e a logística do fundo, mas o acordo provisório marca um grande avanço para as nações em desenvolvimento que têm lutado para fazer suas vozes serem ouvidas no cenário mundial sobre questões climáticas.
As nações do sul global e as das ilhas baixas há muito pedem a criação de um fundo desse tipo, que pagaria pelos danos irreversíveis causados pelos efeitos da mudança climática com dinheiro de nações mais ricas e desenvolvidas.
À medida que as negociações na conferência avançam, várias outras questões controversas também estão na mesa, incluindo uma redução progressiva do desenvolvimento inabalável de combustíveis fósseis apoiada pela Índia que a UE tem apoiado, mas que nações como a Arábia Saudita provavelmente serão contra.