Meio Ambiente

Cerrado brasileiro registra recorde de alertas por desmatamento

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

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Nesta quinta-feira (3), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou dados preocupantes sobre o desmatamento no Brasil, revelando um cenário alarmante no Cerrado e um sinal de melhora na Amazônia.

O Cerrado, o segundo maior bioma do país, registrou um recorde de desmatamento, com 6.359 km² de área derrubada entre agosto de 2022 e 31 de julho de 2023. Esse é o pior resultado desde o início da série histórica do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), iniciada entre 2017 e 2018. No período de janeiro a julho, os alertas de desmatamento aumentaram em 21% no Cerrado, e a maior parte do desmatamento ocorreu na região do Matopiba, abrangendo Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.

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Por outro lado, na Amazônia, houve uma redução de 42,5% nos alertas de desmatamento entre janeiro e julho deste ano, em comparação com o mesmo período anterior. O Deter emitiu alertas para uma área de 7.952 km² no período de agosto de 2022 a julho de 2023. Essa mudança positiva foi registrada em todos os estados do bioma.

Especialistas destacam uma diferença importante entre os dois biomas: a reserva legal. Enquanto na Amazônia é obrigatório preservar 80% da propriedade, no Cerrado apenas 20% devem ser mantidos em pé. Isso faz com que grande parte do desmatamento no Cerrado seja autorizado, o que dificulta as autuações por parte do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

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O recorde histórico de desmatamento na Amazônia havia sido entre agosto de 2019 e julho de 2020, quando foram computados 9.216 km² de alertas. 

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