Meio Ambiente

No dia do meio ambiente, funcionários do Ibama e ICMBio entregam cargos de chefia e fazem paralisação em ato de pressão ao governo

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Servidores dos dois principais órgãos ambientais do país, o Ibama e o ICMBio, realizaram uma paralisação nacional no Dia Mundial do Meio Ambiente e entregaram seus cargos de chefia como forma de pressionar o governo federal a reestruturar suas carreiras.

O movimento, que já dura seis meses, inicialmente resultou na suspensão de atividades de campo, atrasando diversos licenciamentos de grandes obras no país, conforme reportado pela CNN. Contudo, a paralisação desta quarta-feira, coincidindo com o Dia do Meio Ambiente, representou uma intensificação dos protestos. O presidente Lula também planeja um ato comemorativo no Palácio do Planalto.

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De acordo com a Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente (Ascema Nacional), até a manhã desta quarta-feira, 239 servidores do Ibama, de um total de aproximadamente 400, haviam assinado a carta de entrega de cargos de confiança. O sindicato informou que 497 fiscais do Ibama, de cerca de 700, e 245 servidores do ICMBio, de cerca de 600, também pediram desligamento de suas funções de fiscalização.

Além dessas ações, estão previstos fechamentos e mobilizações em Parques Nacionais, incluindo o Parque Nacional de Brasília (DF), Parque Nacional de São Joaquim (SC), Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha e APA de Fernando de Noronha.

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Na última sexta-feira, o sindicato notificou o governo sobre a mobilização. Uma carta assinada pelo presidente da Ascema, Cleberson Zavaski, foi enviada à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, ao presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, ao presidente do Instituto Chico Mendes, Mauro Pires, e ao diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Garo Joseph Batmanian. A carta destacou que, após seis meses de mobilização e negociações iniciadas em outubro passado, pouco progresso foi feito em direção a um acordo favorável aos trabalhadores da área ambiental federal.

A carta concluiu afirmando que a falta de progresso nas negociações não deixa motivos para celebração e que, portanto, os servidores ambientais federais de todo o país realizariam uma paralisação nacional em 5 de junho de 2024, com atos em todos os estados e no Distrito Federal, em apoio à reestruturação de suas carreiras e do PECMA.

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