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Em julho deste ano, o estado do Amazonas registrou o maior número de focos de incêndio para o mês desde o início do monitoramento pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que começou em 1998.
Foram detectados 4.072 focos de queimada, superando o recorde anterior de 2.119 focos, estabelecido em julho de 2020.
Esse número é cinco vezes maior do que a média histórica de focos para o mês de julho, que é de 757, conforme dados do Programa Queimadas do Inpe.
Na última terça-feira (30), o Amazonas atingiu um pico de 783 focos de incêndio em um único dia, número que excede a média mensal e é maior do que o total registrado em outros meses do ano.
Para efeito de comparação, o pico de incêndios em julho do ano passado foi de 480 focos, ocorrido no dia 29.
Até o sétimo mês deste ano, o estado já acumulou mais do que o dobro de focos de incêndio registrados no mesmo período do ano passado. Neste 31 de julho, o Amazonas contabiliza 4.738 focos de queimadas no ano, em contraste com os 2.337 focos registrados de janeiro a julho de 2023.
Os números mensais de focos de queimadas no Amazonas foram: janeiro com 160, fevereiro com 141, março com 35, abril com 32, maio com 40, junho com 25 e julho com 4.072.
O Ibama, em nota, informou que conta com 110 brigadistas de incêndios florestais contratados para combater o fogo no Amazonas. O instituto destacou que atua em áreas prioritárias no sul do estado, onde ocorre a maior parte dos desmatamentos, incêndios florestais e queimadas há mais de 15 anos.
Neste ano, foi criada a Superintendência do Ibama no Amazonas, com uma equipe do PREVFOGO composta por cinco servidores, o que permitiu a formação de uma brigada de incêndios florestais (BRIF).