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Um recurso do jornalista americano Evan Gershkovich contra sua prisão preventiva por acusações de espionagem na Rússia foi rejeitado nesta terça-feira (18) por um tribunal de Moscou. O governo dos EUA e o empregador de Gershkovich, The Wall Street Journal, negam veementemente as acusações contra ele.
Gershkovich, o primeiro jornalista americano a ser detido na Rússia desde a Guerra Fria, foi detido enquanto fazia uma reportagem na cidade russa de Yekaterinburg em 29 de março. Ele pode pegar até 20 anos de prisão se for condenado por acusações de espionagem.
O governo dos EUA declarou Gershkovich “detido injustamente” há cerca de uma semana, o que significa que um escritório designado dentro do Departamento de Estado dos EUA liderará os esforços para garantir sua libertação.
“Só posso dizer como foi perturbador ver Evan, um jornalista inocente, detido nessas circunstâncias”, disse a embaixadora dos EUA na Rússia, Lynne Tracy, que teve permissão para visitar Gershkovich na prisão de Lefortovo, em Moscou, pela primeira vez na segunda-feira, a jornalistas do lado de fora tribunal de Moscou após a decisão de terça-feira. “Continuaremos a fornecer todo o apoio disponível a Evan e sua família e esperamos que as autoridades russas forneçam acesso consular contínuo a Evan. As acusações contra Evan são infundadas e pedimos à Federação Russa que o liberte imediatamente.”
Os advogados de Gershkovich disseram aos jornalistas após a decisão de terça-feira que Gershkovich estava de “bom humor” e estava grato pelo “enorme apoio” que estava recebendo. Eles disseram que sua próxima audiência provavelmente ocorrerá no final de maio.
O presidente Joe Biden condenou a detenção de Gershkovich e falou com seus pais na semana passada.
“Estamos deixando bem claro que é totalmente ilegal o que está acontecendo, e declaramos isso”, disse Biden.