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O governo da Espanha pediu nesta terça-feira, 30, que seja evitado “um derramamento de sangue” na Venezuela, depois que o líder opositor Juan Guaidó anunciou o apoio de alguns militares contra Nicolás Maduro. O presidente da Bolívia, Evo Morales, condenou a ação e classificou como uma “tentativa de golpe de Estado”.
“Desejamos com todas as nossas forças que não aconteça um derramamento de sangue”, afirmou Isabel Celáa, porta-voz do governo do primeiro-ministro Pedro Sánchez, que em fevereiro reconheceu Guaidó como presidente encarregado do país.
Já o Reino Unido, um dos primeiros países europeus a reconhecer Guaidó como líder interino da Venezuela, pediu uma “solução pacífica” para este novo capítulo da crise no país.
“Deixamos claro que o Reino Unido, junto com seus parceiros internacionais, reconhece Juan Guaidó como presidente constitucional interino da Venezuela até que se possa realizar eleições presidenciais confiáveis”, disse um porta-voz da primeira-ministra Theresa May. “Nosso foco é a resolução pacífica da crise e a restauração da democracia venezuelana. O povo venezuelano merece um futuro melhor, já sofreu bastante e o regime de Maduro acabar”, completou.