Mundo

Oposicionista Leopoldo López diz que ‘iria morrer’ se fosse capturado

“Por que estou aqui e não em casa? Porque me buscariam de novo e eu iria morrer”, afirmou nesta quinta-feira (2), em entrevista a jornalistas, o líder oposicionista venezuelano Leopoldo López, referindo-se aos apoiadores de Nicolás Maduro. Mais cedo, um tribunal em Caracas emitiu um mandato de prisão para ele. López disse, porém, que não tem medo de voltar para o cárcere.

“Passei quase 3 anos e meio exilado, submetido à tortura. Não quero voltar para a prisão, mas quero deixar claro que não tenho medo do cárcere, não tenho medo da ditadura, não tenho medo do Maduro”, afirmou. Ele estava preso desde 2014, em prisão domiciliar desde 2017, e foi solto na terça-feira (30) – mesmo dia em que o presidente interino Juan Guaidó convocou a população a protestar contra a ditadura.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

López reiterou ainda que a oposição, liderada por Guaidó, “está preparada com muita seriedade para a próxima fase que é o governo de transição”. Ele disse que “não vai descansar nem um só minuto, nem abaixo de qualquer circunstância” e que, na Venezuela, “falar de liberdade é falar de vida ou morte”.

O povo “não tem outra opção a não ser a esperança”

Em conformidade com as declarações que Guaidó já havia feito, López reassegurou o fim da “usurpação” e da ditadura de Maduro. Segundo ele, o povo “não tem outra opção a não ser a esperança”. Ele advertiu ainda que terão novas revoltas militares contra Maduro nos próximos dias e que “o processo que começou no dia 30 de abril é irreversível”.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“Para os venezuelanos que perderam a esperança, eu digo que essa é a única coisa que não podemos perder, pois é isso que a ditadura quer. Quando eu cheguei na prisão, soube que o meu terreno de luta tinha mudado e que agora era para não perder a esperança. Vamos trabalhar juntos pelo fim da usurpação”.

López disse também que a oposição está recebendo muito apoio de outras nações e que a “comunidade internacional não vai nos deixar sós”. Ele falou que recebeu muitos telefonemas de presidentes de outros países, mas não quis citar quais. Segundo ele, “a coalização de liberdade da Venezuela é a maior desde o grupo dos Aliados na Segunda Guerra Mundial”.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

O líder, que está exilado junto com a esposa e a filha na embaixada da Espanha, agradeceu ao presidente Pedro Sanchéz e ao povo espanhol pela solidariedade.

 

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO
CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile