Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
O governo sueco reabriu nesta segunda-feira (13), uma investigação de uma alegação de estupro e pedirá a extradição junto ao Reio Unido de Julian Assange, fundador do site WikiLeaks, que foi preso no mês passado por violar seu acordo de condicional.
A vice-procuradora-chefe do país, Eva-Marie Persson, afirmou que seguirá com as investigações que foram abandonadas em 2017, devido ao refúgio de Assange na embaixada do Equador em Londres. A procuradora ainda afirmou que irá emitir um mandado de prisão europeu para o australiano de 47 anos.
Além da Suécia, outro país que deseja a extradição do empresário é os EUA, sob as acusações relacionadas a divulgação pública de muitos documentos secretos no site e roubar informações confidenciais. “Estou bem ciente do fato de que o processo de extradição está em andamento no Reino Unido e de que ele pode ser extraditado aos EUA”, disse Eva-Marie.
O governo sueco tem pressa para a extradição, pois as acusações de estupro prescrevem em 10 anos na Suécia, e o prazo do suposto envolvimento de Assange, chegará ao fim em meados de agosto do ano que vem, o que pressiona os procuradores a apresentarem alguma acusação formal.
Em reação à reabertura da investigação sueca, o WikiLeaks disse que o inquérito dará a Assange uma chance de limpar o nome. “Desde que Julian Assange foi preso, em 11 de abril de 2019, houve uma pressão política considerável para a Suécia reabrir a investigação, mas sempre houve pressão política cercando este caso”, disse Kristinn Hrafnsson, editor-chefe do WikiLeaks, em um comunicado.