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EUA anunciam novas restrições de viagens a Cuba

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Washington, 4 Jun 2019 (AFP) – O governo do presidente americano, Donald Trump, reforçou, nesta terça-feira (4), as sanções contra Cuba, proibindo viagens educativas em grupo e cancelando as autorizações para embarcações recreativas e de passageiros, inclusive cruzeiros e iates, assim como para aviões particulares.

“Cuba continua a desempenhar um papel desestabilizador no Hemisfério Ocidental, fornecendo uma plataforma comunista na região e apoiando adversários americanos em lugares como Venezuela e Nicarágua, ao fomentar a instabilidade, minar o Estado de Direito e suprimir processos democráticos”, declarou o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, ao anunciar as medidas.

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“Este governo tomou uma decisão estratégica para reverter o relaxamento das sanções e outras restrições ao regime cubano. Essas ações vão ajudar a manter os dólares americanos fora do alcance dos serviços militares, de Inteligência e de segurança cubanos”, disse ele em um comunicado.

Os Estados Unidos aplicam desde 1962 um bloqueio econômico contra Cuba, a fim de forçar uma mudança de regime. Desde a chegada de Trump ao poder, o governo tem reforçado as medidas contra a ilha, apagando a aproximação conduzida por seu predecessor, o democrata Barack Obama.

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O fim das viagens educacionais em grupo será, provavelmente, um duro golpe para o turismo americano na ilha, que decolou com as iniciativas tomadas por Obama.

O projeto do Tesouro proíbe as chamadas “viagens educacionais coletivas”. Esse mecanismo permitia que agências de viagens organizassem “grupos educacionais”, reunindo turistas americanos que, durante visita a Cuba, passavam algum tempo com cubanos.

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Após sua posse em janeiro de 2017, prometendo reverter o degelo de Obama com Cuba, Trump proibiu visitas individuais e limitou as interações comerciais com o país. Washington acusa Cuba de apoiar o governo venezuelano do presidente Nicolás Maduro.

Após sua posse em janeiro de 2017, prometendo reverter o degelo de Obama com Cuba, Trump proibiu visitas individuais e limitou as interações comerciais com o país. Washington acusa Cuba de apoiar o governo venezuelano do presidente Nicolás Maduro.

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