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Opositores do governo do presidente argentino, Mauricio Macri, criticaram o acordo de livre-comércio firmado entre o Mercosul e a União Europeia nesta sexta-feira (28). O tema foi classificado pela oposição como “entreguista” e “ataque desleal” à indústria local.
Enquanto os apoiadores do governo comemoram a notícia como algo histórico após 20 anos de negociações, diferentes personalidades políticas do país foram às redes sociais para atacar o pacto e minimizar o governo de Macri, que é candidato à reeleição nas eleições presidenciais, que vão acontecer em outubro.
Axel Kicillof, ex-ministro de Economia durante o governo de Cristina Kirchner (2007-2015) e pré-candidato ao governo da província de Buenos Aires, definiu o fim das negociações como uma “tragédia” para a Argentina.
O senador Pino Solanas afirmou que o acordo promoverá a desindustrialização da Argentina. “Não pode ser que Macri siga nos entregando”, disse Solanos, também candidato, mas desta vez a deputado, pela peronista Frente de Todos, principal coalizão de oposição a Macri.
A pré-candidata à presidência do país pelo Novo Movimento Socialista, Manuela Castañera mostrou seu descontentamento ao responder o ministro da Fazenda local, Nicolás Dujovne “Dujovne diz que o acordo entre Mercosul e União Europeia é histórico. Sim, é histórico pela entrega e pela abertura do comércio ao livre mercado que vai destruir postos de trabalho no nosso país. Rejeitamos este acordo entreguista”, afirmou.