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Manifestantes fazem protestos em aeroporto de Hong Kong

Centenas de manifestantes, incluindo comissários de bordo, realizaram uma manifestação na sala de desembarque do aeroporto de Hong Kong nesta sexta-feira (26). O objetivo do ato é mostrar aos visitantes o que motiva multidões a protestarem na região semiautônoma há sete semanas.

No saguão de do aeroporto, um dos mais movimentados do mundo, os visitantes internacionais foram recebidos por manifestantes de camisetas pretas com cartazes e cantos que diziam “Não há distúrbios, só tirania”.

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Os manifestantes visam esclarecer a situação principalmente para os visitantes da China continental, onde as notícias são controladas pelo Estado e fortemente censuradas, de acordo com a Rádio França Internacional. Os protestos foram descritos por Pequim como um plano violento, orquestrado por fundos estrangeiros para desestabilizar o governo central.

“Eles [os chineses] não têm ideia real do que se passa, acham que todos que protestam são baderneiros ou que pedem a independência de Hong Kong”, declarou uma manifestante à AFP.

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O ato é a mais recente tentativa de pressionar os líderes pró-Pequim de Hong Kong. Nas últimas semanas, protestos de massa tomaram as ruas de Hong Kong, em grande parte pacíficos, mas comumente seguidos de confrontos violentos. O movimento é um desafio sem precedentes à autoridade de Pequim desde a região semiautônoma voltou para o seu domínio em 1997.

Onda de protestos

A onda de protestos começou em 9 de junho em reação a um projeto de lei do governo que autorizava pessoas acusadas de crimes em Hong Kong a serem extraditadas para a China continental.

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A uma medida foi vista com preocupação por diversos grupos, que a identificavam como uma potencial ameaça para as liberdades dos moradores da ilha.

Face à forte oposição, o governo suspendeu o projeto, mas a decisão não acalmou os manifestantes. O movimento se ampliou e passou a defender reformas democráticas, sufrágio universal e um freio para cortar liberdade civil no território semiautônomo.

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Os manifestantes também querem a renúncia da chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, a retirada definitiva do projeto de lei de extradições, uma investigação independente sobre a violência policial e a anistia das pessoas presas.

A ex-colônia britânica, que retornou sob controle chinês em 1997, deveria manter suas liberdades até 2047 graças ao acordo de retrocessão.

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No dia em que houve a celebração oficial do 22º aniversário do retorno do território ao domínio da China, manifestantes invadiram o Parlamento local. Nessa ocasião, houve o confronto violento entre policiais e manifestantes.

Os manifestantes visam principalmente visitantes da China continental, onde as notícias são controladas pelo Estado e fortemente censuradas. Os protestos foram descritos por Pequim como um plano violento, orquestrado por fundos estrangeiros para desestabilizar o governo central.

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“É importante vir ao aeroporto e dizer aos estrangeiros sobre o que está acontecendo em Hong Kong”, declarou uma manifestante à AFP, acrescentando que é importante informar as pessoas na China. “Elas não têm ideia real do que se passa, acham que todos que protestam são baderneiros ou que pedem a independência de Hong Kong”, acrescentou.

Por G1

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