Mundo

Sujeitinho asqueroso

Esqueçam por um instante a inaptidão dos governantes brasileiros – incluindo prefeitos e governadores, quase nunca citados – para lidar com o histórico problema das queimadas na Amazônia durante a época de estiagem; deixem um pouco pra lá a falta de proatividade das autoridades ligadas ao meio ambiente, que ficaram vendo a banda passar enquanto uma crise midiática planetária tomava forma e se sentava bem em cima das nossas cabeças; desconsiderem a incontinência verbal do atual presidente da república, incapaz que é de compreender aspectos cruciais do cargo que ocupa, desastrado, inculto, inábil, perdido em seus achismos e em opiniões baseadas em suas próprias crenças.

Foquem por um momento apenas nesse sujeitinho da foto acima.

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Emmanuel Macron é uma das figuras mais asquerosas de nosso tempo.

Diante daquilo que ele fez parecer uma catástrofe ambiental de proporções bíblicas, não se leu e não se ouviu em suas declarações nenhum traço de preocupação real com a floresta ou com as pessoas que nela vivem, nenhuma demonstração de solidariedade para com o Brasil e nenhum oferecimento de ajuda a seus governantes:

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apenas um dedo apontado, estigmatizando, acusando, condenando.

Irresponsável e leviano, não se constrangeu nem mesmo em divulgar para milhões (talvez bilhões) de pessoas em todo planeta, dados distorcidos acompanhados de imagens falsas ou desatualizadas.

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Líder de um país tradicionalmente protecionista, incapaz de compatibilizar reformas de austeridade com o estado de bem-estar social ao qual está acostumado seu povo mimado e, ainda por cima, entusiasta do “multiculturalismo”, que nos últimos anos convidou milhões de refugiados a se estabelecerem em território francês, o homenzinho – propagandeado como sendo uma extraordinária novidade entre os líderes europeus assim que se elegeu – está com uma batata quente nas mãos e não tem conseguido controlar seus próprios petistas e psolistas, que dia sim, dia não, entopem as ruas das grandes cidades em protestos contra seu governo.

Oportunista, demagogo e mau-caráter, Macron viu na fumaça que sobe das queimadas na Amazônia a chance de melar o recém assinado acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul – ao qual ele sempre se opôs – e, para isso, lançou mão de uma das mais poderosas ferramentas de pressão política e de controle dos que pregam a “globalização”, mas exercem um capitalismo de cabresto, por intermédio do poder estatal e de corporações privadas: a agenda ambiental.

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Capazes de seduzir legiões de indignados de rede social, invariavelmente com idade (real ou mental) na faixa dos 12 anos, propagandas catastrofistas difusas relacionadas ao “meio ambiente” ou ao “planeta”, foram concebidas para serem armas nas mãos de pessoas como Macron.

Insolente e cara de pau ao se referir à Amazônia brasileira como “nossa casa”, prometeu levar a questão à reunião do G7 – órgão do qual o Brasil não faz parte – e o fez:

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mas, no encontro que começou ontem, já levou um chega pra lá de Boris Johnson e foi ignorado por Angela Merkel.

Sabendo que o acordo de livre comércio com o bloco sul-americano será péssimo para seu país – em especial para seu pouco competitivo setor agropecuário – e enxergando as queimadas da Amazônia como única desculpa possível para tentar impedir sua plena concretização, Macron não vai desistir.

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É provável que nos próximos dias ou semanas venhamos a assistir novas investidas francesas para questionar o acordo comercial, naturalmente embaladas em intenções supostamente nobres e baseadas em novos factoides: ainda que seja necessário fabricá-los.

 

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