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O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou nesta segunda-feira (26), durante a cúpula do G7, que considera conferir “status internacional” à floresta Amazônica “caso os líderes da região tomem decisões prejudiciais ao planeta”. Isso quer dizer que a área, hoje sob controle do Brasil, ficaria sob gestão internacional.
“Este não é o quadro da iniciativa que estamos tomando, mas é uma questão real que se impõe se um Estado soberano tomar medidas concretas que obviamente se opõem ao interesse de todo o planeta”, disse Macron. “As conversas entre (Sebastián) Piñera (presidente do Chile) e Bolsonaro não vão nessa direção, acho que ele está ciente desse assunto. Em qualquer caso, quero viver com essa esperança”, completou.
Segundo o presidente francês, essa gerência “é um caminho que permanece aberto e continuará a florescer nos próximos meses e anos”. “A questão é tal no plano climático que não podemos dizer ‘Este é um problema só meu’. É o mesmo para aqueles que têm espaços glaciais em seu território ou que impactam o mundo inteiro.”
Ele garantiu, no entanto, que construiu a iniciativa que será proposta às Nações Unidas “para respeitar a soberania de cada país”.
Ajuda de US$ 20 milhões
Macron também anunciou que o G7 disponibilizará uma ajuda imediata de US$ 20 milhões para o combate aos incêndios na Amazônia.
Esta será a primeira etapa de um plano em parceria com os países afetados para que essa região disponha dos meios necessários “na hora em que mais necessita”, disse ele, em entrevista coletiva ao lado do presidente do Chile. Além disso, Macron afirmou que a França oferecerá meios militares para as tarefas de controle do incêndio.
* Com informações do Estadão Conteúdo