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Sem Brasil, Macron lança na ONU aliança para proteger florestas tropicais

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O presidente da França, Emmanuel Macron, e outros líderes mundiais apresentaram nesta segunda-feira, 23, durante a Cúpula do Clima, em Nova York, a formação de uma aliança, sem o Brasil, para proteger a Amazônia e outras florestas tropicais.

O plano foi lançado às véspera da abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas e inclui nova ajuda de doadores internacionais, entre elas US$ 100 milhões (cerca de R$ 418 milhões) do governo francês.
Macron, que em agosto mobilizou ajuda com urgência em razão das queimadas na Amazônia, durante o G7, envolveu-se em uma longa polêmica com o presidente Jair Bolsonaro, que acusou o presidente francês de se intrometer em assuntos nacionais.

O presidente francês criticou nesta segunda-feira a ausência do Brasil nesta iniciativa, mas insistiu que o País é “bem-vindo”.

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Além de Macron, participaram do ato os presidentes da Colômbia, Iván Duque, o Chile, Sebastián Piñera, e da Bolívia, Evo Morales, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e a primeira-ministra da Noruega, Erna Solberg.

Os líderes afirmaram que a iniciativa respeita a soberania nacional dos países onde se encontram essas florestas tropicais. Para Piñera, a colaboração internacional é “necessária” e não se choca com o respeito à soberania, e, sim, são “princípios complementares”.

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Também discursaram no ato vários líderes indígenas latino-americanos e o secretário-geral da ONU, António Guterres, que destacou a urgência de agir para proteger a Amazônia e outras florestas tropicais.

“As florestas do nosso mundo estão em chamas”, afirmou Guterres, que enfatizou que o problema do desmatamento é “global”.

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Também participou do evento o ator Harrison Ford, em nome da Conservação Internacional, para anunciar uma ajuda de US$ 20 milhões da ONG e insistir na importância de deixar de lado os debates e agir. “Estamos há 30 anos falando de salvar a Amazônia, e ainda continuamos falando. A nossa casa está em chamas, e só temos uma casa”, comentou.

Por EFE

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