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Socialistas vencem em Portugal, mas com margem insuficiente para ter maioria

O Partido Socialista (PS) de Portugal, do atual primeiro-ministro, António Costa, venceu as eleições realizadas neste domingo, 6, no país com uma ampla vantagem sobre os adversários, mas insuficiente para conquistar a maioria no parlamento.

Com 98,02% das urnas apuradas, segundo dados do Ministério de Administração Interna, o PS obteve até o momento 36,74% da preferência do eleitorado, seguido do Partido Social-Democrata (PSD), o principal de oposição, que vem com 28,28%.

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Caso a tendência se mantenha até o fim da apuração, Costa será obrigado a buscar apoios para voltar a governar, como já fez há quatro anos, quando recorreu aos demais partidos de esquerda do Parlamento para assumir o cargo de primeiro-ministro após votação vencida pelo PSD.

Os atuais aliados de Costa, o Bloco de Esquerda e a coalizão CDU entre o Partido Comunista de Portugal e Os Verdes, têm, segundo os resultados parciais, 9,57% e 6,25% dos votos, respectivamente.

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Atrás dos dois estão os democratas-cristãos do Partido Popular (CDS-PP), com 4,27%. Outro possível parceiro em uma nova coalizão de governo, o Partido Pessoas, Animais e Natureza (PAN) vem na sexta posição, com 3,19%.

As pesquisas de boca de urna já apontavam uma vitória dos socialistas, com uma margem entre 34% e 40%. Confirmada a tendência, os resultados de hoje representarão um grande avanço para Costa e seus correligionários, que obtiveram 32,3% dos votos em 2015. 

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Como foi a votação

Embora os líderes políticos e o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, tenham apelado para que os portugueses exercessem seu direito ao voto, a abstenção pode exceder o recorde batido na votação legislativa de 2015, quando atingiu 44%.

No total, 21 partidos – também recorde – participaram das eleições. O dia de votação, que teve a proteção de 5.000 agentes da Guarda Nacional Republicana (GNR), transcorreu sem anormalidades em quase todas as 6.200 seções de votação em todo o país.

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As autoridades registraram apenas pequenos contratempos, como em Perehal – norte de Portugal -, onde a mesa foi aberta tarde porque a escola estava fechada em um protesto contra a instalação de uma linha de alta tensão.

O protesto contra uma mina a céu aberto de lítio em Montalegre (na fronteira com a região espanhola da Galícia) também marcou parte do dia. Os vizinhos da região mostraram sinais de rejeição à mina e anunciaram sua intenção de não votar, como aconteceu nas últimas eleições, quando apenas 4 dos 325 eleitores convocados votaram. / EFE e AFP

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