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Após uma semana, a onda de protestos no Chile continua, apesar das concessões e das promessas do presidente Sebastian Piñera. Nesta sexta-feira, 25, caminhoneiros de todo o país aderiram às manifestações. No começo do dia, eles fizeram caravanas para interromper o fluxo nas principais rodovias de acesso à capital, Santiago.
Segundo a imprensa local, os caminhoneiros protestam contra a cobrança de pedágios em estradas, que foram concedidas em sua maior parte ao setor privado a partir da década de 1990.
Os protestos fizeram Piñera colocar o país em estado de emergência e ordenar toque de recolher, além de recorrer aos militares para controlar as manifestações, incêndios e saques registrados em Santiago e outras cidades na mais grave onda de violência no Chile em três décadas.os protestos.
Santiago tinha mais linhas de metrô operando parcialmente, uma recuperação paulatina em relação ao fim de semana passado, quando o serviço suspendeu completamente suas operações na esteira de ataques a dezenas de estações — o que levou os militares a assumirem o controle da segurança da capital.
Número de mortos em protestos no Chile aumenta
Nesta sexta-feira, o número de mortos chegou a 19. Uma criança e um homem morreram após um motorista embriagado avançar com seu carro contra um grupo de manifestantes. A terceira pessoa morreu depois de ser golpeada na cabeça por um policial, de acordo com família da vítima. Entre os 19 mortos, há um peruano e um equatoriano.
O novo balanço de vítimas da onda de protestos no país foi divulgado pelo subsecretário do Interior, Rodrigo Ubilla.
O presidente do Chile, Sebastián Piñera, anunciou nesta quinta-feira, 24, novas medidas para conter os protestos no país, que completaram uma semana.
*Estadão