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Diplomatas depõem publicamente em inquérito contra Trump

O processo de impeachment contra Donald Trump entra em uma fase crucial nesta quarta-feira (13), quando testemunhas começaram a depor publicamente perante o Comitê de Inteligência da Câmara dos Representantes (Deputados) dos EUA.

Essas testemunhas são pessoas de algum modo envolvidas na diplomacia e nas relações com a Ucrânia — lembrando que Trump é acusado de ter pressionado o país a investigar seu rival político Joe Biden em troca de apoio militar ao país. Trump nega as acusações, afirmando se tratar de uma “caça às bruxas”.

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O democrata Adam Schiff, presidente do Comitê de Inteligência, abriu a sessão desta quarta afirmando que a questão principal é se Trump tentou “explorar vulnerabilidades ucranianas” para fazer com que o país interviesse nas eleições americanas de 2020.

A aposta dos democratas é de que os depoimentos das testemunhas repitam respostas já dadas em audiências fechadas, mas desta vez diante dos olhos do público americano, o que pode aumentar ou não o apoio popular ao processo de impeachment. Por enquanto, isso tem acontecido.

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O primeiro a testemunhar nesta quarta foi George Kent, vice-secretário-assistente de Estado e responsável por supervisionar a política externa americana com a Ucrânia.

Em seu depoimento prévio, ele já dissera aos congressistas que ouviu de autoridades em contato direto com Trump que o presidente queria que a Ucrânia anunciasse publicamente uma investigação sobre Joe Biden e seu filho Hunter (que trabalhou em uma empresa ucraniana de energia) — algo que é considerado crucial para a tese de que o presidente americano usou seus poderes no cargo para influenciar um país a agir em seu favor.

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Já o diplomata sênior e embaixador em exercício na Ucrânia, Bill Taylor é considerada a principal testemunha desta quarta-feira — e a principal aposta dos democratas para construir um caso que leve ao impeachment de Trump.

Ele foi responsável por algumas das declarações mais bombásticas até agora: na audiência privada, afirmara que era de seu “entendimento claro” que Trump havia retido ajuda militar à Ucrânia porque queria que o governo daquele país investigasse os Biden. Ele também acusou Rudolph Giuliani, advogado pessoal de Trump, de estar por trás da pressão para que a Ucrânia anunciasse uma investigação.

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