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Exército dos EUA avisa Iraque que está preparando saída de tropas do país; secretário nega

O Exército dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira, 6, ao número dois do comando militar iraquiano que vai “reorganizar” as forças da coalizão antijihadista com vistas a “uma retirada do Iraque segura e eficaz”, em carta à qual agências de notícias internacionais obtiveram acesso.

Dois dirigentes militares, um americano e outro iraniano, confirmaram à AFP a autenticidade da carta, assinada pelo general William H. Seely, comandante das operações militares americanas no Iraque. Segundo a Reuters, a reorganização das forças ocorrerá nas próximas semanas. 

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“Senhor, em respeito à soberania da República do Iraque, e como pedido pelo Parlamento do Iraque e pelo primeiro-ministro, o CJTF-OIR vai reorganizar suas tropas nos próximos dias e semanas para preparar um movimento de retirada”, diz a carta.  No domingo 5, o Parlamento iraquiano aprovou uma moção para exigir que o governo expulse as tropas estrangeiras do Iraque.

Em reação à decisão do Parlamento iraquiano, o presidente americano, Donald Trump, havia dito que poderia impor sanções ao Iraque. “Temos uma base aérea extraordinariamente cara que está lá. Custou bilhões de dólares para construir, muito antes do meu tempo. Não sairemos a menos que nos paguem”. 

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No entanto,  o secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper, nega que o país irá retirar suas tropas do Iraque. Ele disse a jornalistas no Pentágono que não nenhuma decisão sobre isso foi tomada. “Estamos tentando descobrir de onde isso vem, o que é isso. Mas não tomamos nenhuma decisão para deixar o Iraque. Ponto”.

No domingo, milícias apoiadas pelo Irã no Iraque exigiram que os parlamentares iraquianos participassem de uma sessão para votar a possível expulsão de tropas dos Estados Unidos do país. É mais um desdobramento da morte de Qassim Suleimani, que colocou o país no centro de um conflito crescente entre seus dois aliados mais importantes, os EUA e o Irã. Atualmente há cerca de 5 mil soldados americanos em território iraquiano.

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Dentro da sala do parlamento no domingo, os parlamentares gritaram: “América fora! Bagdá permanece livre!”  / AFP e Reuters

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