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Covid- 19: como ditadura chinesa calou jornalistas e médicos para conter informações

Desde o início da expansão do Covid-19, os doutores da região de Wuhan, onde se iniciou a doença, perceberam que muitos pacientes estavam sendo diagnosticados com alguma enfermidade respiratória, com sintomas muito parecidos com a doença causada pelo SARS, vírus que ataca o pulmão e outros órgãos vitais, de forma agressiva.

Diversos grupos de médicos e enfermeiras disseram que foram proibidos de discutir a possibilidade do retorno da SARS, e até mesmo seus aparelhos celulares estavam sendo monitorados pela diretoria do hospital e pelo governo. Com medo, muitos deixaram de avisar o povo dos cuidados que eram necessários, pois uma nova epidemia (não se sabia na época a gravidade do assunto) estava retornando.

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Em fevereiro, dois jornalistas, cidadãos de Wuhan, estavam fazendo relatos sobre tudo que encontraram em relação à pandemia, tudo era postado em suas redes sociais, onde ajudavam outras nações a entenderem o que estava acontecendo. Duas semanas depois de seus posts ganharem grande visibilidade e atenção mundial, os jornalistas, Fang Bin e Chen Qiushi, deixaram de manter contato com seu público, dias depois, o desaparecimento dos dois homens foi confirmado.

Na manhã desta quarta-feira (01), uma médica, percussora do descobrimento do retorno do SARS, também teve seu desaparecimento confirmado. Ai Fen, doutora regional de Wuhan, postou num aplicativo de conversas (WeChat), similiar ao WhatsApp, uma imagem de um paciente apresentando sintomas e diagnóstico de uma doença parecida com a SARS, a imagem viralizou e chamou a atenção de milhões de chineses, inclusive do governo.

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Em entrevista a uma  revista, doutora Ai disse que estava sofrendo grande repressão do ditador Xi Jinping e de órgãos governamentais. Sofreu ameaças, mas decidiu não se ajoelhar diante o ato covarde de censura da ditadura chinesa. Seu desaparecimento apenas dá mais evidências de que Xi está tentando controlar as informações sobre o coronavírus, afinal, a China está vendendo muitos produtos medicinais e farmacêuticos, além de luvas e máscaras para todos países do mundo. Talvez tenha algo sobre o vírus que eles tenham medo de divulgar.

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