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O Congresso dos Estados Unidos aprovou nesta quinta-feira (2) uma lei que prevê sanções contra executivos chineses que aplicam as novas regras de segurança repressiva em Hong Kong, bem como os bancos que ajudam na interferência da autonomia do território. O Senado, de maioria republicana, aprovou a medida por unanimidade, depois que a Câmara dos Representantes, liderada pelos democratas, já havia feito o mesmo ontem (1º). Agora, o presidente americano, Donald Trump, deve promulgar a lei para que ela possa entrar em vigor. Até o momento, a Casa Branca não deu nenhum indício sobre um possível veto por parte do mandatário. A China, por sua vez, ameaçou com “fortes medidas de represália” se a lei for aprovada.
A medida torna obrigatória a aplicação de punições contra funcionários chineses e policiais de Hong Kong que restringirem liberdades no território autônomo. Além disso, a lei prevê sanções aos bancos, incluindo a suspensão de empréstimos de instituições norte-americanas, se forem realizadas “transações significativas” com infratores da autonomia.
O projeto foi promovido e apoiado por republicanos e democratas que querem pressionar ainda mais Pequim depois que a China aprovou a nova lei de segurança nacional para Hong Kong, que permite a abertura de escritórios das agências chinesas na área e em Macau – o que aumenta o controle do governo chinês -, além de prevê a punição de crimes de separatismo, subversão, terrorismo e colusão com forças estrangeiras.