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EUA oferecem recompensa de US$ 5 milhões por chefe do Supremo da Venezuela

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O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, anunciou nesta terça-feira uma recompensa de US$ 5 milhões por informações que levem à prisão e ao julgamento do presidente do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela, Maikel Moreno, considerado próximo ao chavismo.

Em comunicado, Pompeo também sancionou Moreno e sua esposa por supostamente estarem envolvidos “em uma signiticativa corrupção” e afirmou que o chefe do Supremo venezuelano “recebeu propina para influenciar no resultado de casos criminais e civis”.

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“Moreno recebeu propina em troca de ações judiciais, como ordenar que juízes de instâncias inferiores liberem determinados acusados ou neguem certos casos, o que ocorreu em mais de 20 processos judiciais”, afirmou Pompeo em comunicado. No Twitter, o chefe da diplomacia americana declarou que Moreno é um “ajudante” de Nicolás Maduro e explicou que a nova medida busca enviar uma mensagem clara: “Os EUA se posicionam firmemente contra a corrupção”.

Segundo os EUA, Moreno, que preside o TSJ desde 2017, flertou com a possibilidade de se distanciar do governo quando, em 30 de abril de 2019, o líder da oposição, Juan Guaidó, liderou uma revolta de curta duração com um grupo de militares que levou a manifestações, mas não derrubou Maduro. Em março deste ano, procuradores do estado da Flórida acusaram Moreno de lavagem de dinheiro e outros crimes relacionados com as supostas propinas que recebeu na Venezuela.

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No total, os EUA apresentaram acusações contra 15 membros e ex-integrantes do governo venezuelano, incluindo o presidente Maduro, acusado de tráfico de drogas e pelo qual ofereceram uma recompensa de US$ 15 milhões por qualquer informação que leve à captura. Em maio de 2017, o governo dos EUA também sancionou Moreno e outros sete juízes pouco após Assembleia Nacional, controlada pela oposição, ter sido destituída de todas as funções pelo Supremo. Os EUA foram o primeiro país do mundo a reconhecer Guaidó como presidente interino da Venezuela, em janeiro de 2019. Desde então, o país liderou uma campanha internacional para isolar Maduro através da imposição de sanções.

*Com informações da EFE

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