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O Ministério da Saúde do Líbano afirmou na tarde desta quarta-feira (05), que ao menos 113 pessoas morreram, mais de 4 mil ficaram feridas e centenas estão desaparecidas por conta da explosão que destruiu ontem parte da capital Beirute. Equipes de resgate libanesas seguem vasculhando os escombros em busca de sobreviventes
Nesta tarde, as autoridades locais decretaram estado de emergência em Beirute por duas semanas, anunciou o ministro da Informação, Manal Abdel Samad Najd
“Há muitos desaparecidos. As pessoas estão perguntando no departamento de emergências sobre seus parentes, e é difícil realizar as buscas durante a noite porque não há eletricidade. Estamos enfrentando uma catástrofe real e precisamos de tempo para calcular a extensão dos danos”, afirmou ele.
Segundo o presidente Michel Aoun, 2.750 toneladas de nitrato de amônio — substância usada em fertilizantes —, estavam armazenadas há seis anos no porto, sem medidas de segurança, o que pode ter causado o acidente. Ainda assim, até o momento, as autoridades não confirmaram oficialmente o que pode ter desencadeado a explosão.
Uma reunião de emergência do gabinete presidencial foi convocada para esta quarta-feira. Líderes mundiais e organizações internacionais se unem para oferecer ajuda, e autoridades locais deram início a uma investigação sobre o caso. Nesta manhã, equipes focaram em tratar os feridos, buscar sobreviventes e mensurar a extensão dos danos.
“É como uma zona de guerra. Estou sem palavras”, disse o prefeito de Beirute, Jamal Itani, ao inspecionar os danos. “É uma catástrofe para Beirute e o Líbano.”