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Médicos especialistas do Rio embarcam para ajuda humanitária no Líbano

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Seis médicos de grande experiência em traumas e queimaduras da rede municipal de saúde do Rio  embarcam hoje (10)  à noite para o Líbano em missão humanitária de ajuda aos milhares de feridos da explosão da semana passada em Beirute, capital daquele país.  Os profissionais trabalham em  dois grandes hospitais de emergências do Rio, sendo cinco do Miguel Couto e um do Souza Aguiar. No grupo há três cirurgiões gerais, uma neurocirurgiã, um cirurgião plástico e uma clínica geral. A prefeitura do Rio também está enviando medicamentos para ajudar no tratamento dos feridos.

O prefeito Marcelo Crivella  se reuniu, no Centro Administrativo da prefeitura, com os médicos na presença do cônsul-geral do Líbano no Rio, Alejandro Bitar.  “Os médicos têm grande experiência e tenho certeza que a equipe médica vai representar o espírito solidário do povo carioca”, disse Crivella.

Todos os médicos da comitiva da testaram negativo para covid-19. Os profissionais atuarão na linha de frente da tragédia libanesa, utilizando EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) que estão levando na viagem e seguindo os protocolos sanitários de prevenção, tanto em relação ao novo coronavírus quanto a outros tipos de contaminação .

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A comitiva de ajuda humanitária da prefeitura do Rio embarca às 21 h no Aeroporto Santos Dumont, com destino a Guarulhos (São Paulo). À meia-noite, o grupo viaja para Frankfurt, na Alemanha. De lá, seguirão até Beirute. De acordo com a neurocirurgiã do Hospital Miguel Couto, Gianne Leite Lucchesi  os profissionais também têm treinamento em gestão e, por conta do atendimento de emergência, estão acostumados a lidar com catástrofes.

Cerca de 2.750 toneladas de nitrato de amônio, substância usada na produção de explosivos e fertilizantes, explodiu no início da noite do dia 4 na área do porto de Beirute. A situação causou pânico e destruição na região. O acidente deixou mais de uma centena de mortos e milhares de feridos, muitos deles com queimaduras graves. O impacto da explosão foi sentido até no Chipre, a mais de 200 quilômetros da costa libanesa.

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