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Pela 12ª vez, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, estendeu mais uma vez o isolamento social no país, iniciado em 20 de março, que já é o mais prolongado do mundo. “A partir do diálogo constante com os especialistas e com os governadores de todo o país, decidimos manter as medidas de cuidado até domingo, 11 de outubro”, informou através das redes sociais na sexta-feira (18).
“As autoridades locais serão as que determinarão as novas indicações para cada território. O governo nacional recomenda incrementar as restrições para diminuir a circulação das pessoas”, finaliza a mensagem.
Mesmo com as políticas isolacionistas extremas, a Argentina vem registrando aumento nos casos do novo coronavírus. Segundo o mais recente levantamento do Ministério da Saúde, o país tem cerca de 600 mil infectados pela covid-19 e 12 mil mortes em razão da doença.
Além disso, conforme pesquisa da consultora Giacobbe, o confinamento argentino vem perdendo apoio popular. Atualmente, 53,3% das pessoas rejeitam a quarentena de Fernández e de sua vice, Cristina Kirchner. E a popularidade do presidente registrou queda: em março, era de 67,8% e, agora, caiu para 37,1%. A imagem negativa superou a positiva, passando a 48,5%.
No sábado, 19, a população foi novamente às ruas protestar contra o governo e as medidas de restrição.