Mundo

Argentina não declara apoio contra a ditadura de Nicolás Maduro

Todos os países do Grupo de Lima: Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Haiti, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru e Venezuela (governo de Guaidó) – declararam seu apoio ao texto, exceto um: a Argentina.

A posição do país mudou após Alberto Fernandéz assumir o cargo de presidente deixado por Maurício Macri, que tinha uma postura muito mais dura contra Maduro, e parecida com a do presidente Jair Bolsonaro. Um comunicado foi publicado pelo Ministério das Relações Exteriores explicando o posicionamento atual da Argentina sobre o assunto.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

No documento, a Argentina alega que não reconhece Guaidó como presidente interino da Venezuela, destacando que o opositor venezuelano nunca conseguiu de facto ter algum poder sobre o governo do país. O país também informa que não concorda que a crise humanitária na Venezuela tenha impacto sobre a segurança e estabilidade da região.

Neste contexto, preocupa o apelo do Grupo Lima a uma convergência com os atores internacionais para uma resposta comum no sentido de ‘restaurar a democracia e o Estado de Direito’. Este apelo à intervenção extrarregional, que emerge quase abertamente da declaração de hoje, não corresponde à gravidade dos problemas nem ao tipo de desafios que a Venezuela enfrenta. Muito menos pode ser admitido um curso de ação que poderia gerar um precedente com consequências imprevisíveis para a América Latina e o Caribe”, disse o ministério das Relações Exteriores na terça-feira.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

O governo Fernández não concorda com a postura de enfrentamento ao regime chavista, e também é contra as sanções, ele acredita que o papel da comunidade internacional seja o de “colaborar na facilitação do diálogo” para que os próprios venezuelanos resolvam a crise – parecendo ignorar as inúmeras tentativas de diálogo que no decorrer dos últimos quatro anos ajudaram a consolidar Maduro no poder.

“A Argentina sempre manterá seu compromisso com a defesa dos direitos humanos e respeitará os princípios de não ingerência, paz e solução política e democrática da crise venezuelana”, concluiu a pasta.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO
CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile