Mundo

China aplica sanções contra EUA por venda de armas para Taiwan

O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, confirmou nesta segunda-feira que o país asiático impôs sanções às empresas americanas Lockheed Martin, Boeing Defense e Raytheon, pela ligação com um pré-acordo de venda de armas para Taiwan, por US$ 1,8 bilhão (R$ 10,1 bilhão).

De acordo com as informações dadas pelo representante da pasta ao jornal chinês “Global Times”, a medida também atingirá outras pessoas e organizações, pelo mesmo motivo, embora não tenham sido divulgados mais detalhes sobre a decisão.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Na semana passada, o próprio Zhao Lijian adiantou que a China daria uma “resposta legítima”, depois que o Departamento de Estado dos Estados Unidos anunciou a intenção de vender à Taiwan três lotes de armas, que incluem mísseis Slam-ER e unidades Himars, um sistema lançador de mísseis múltiplos rápidos.

Para que a venda se concretize, deverá ser aprovada tanto no Congresso americano, como pelo Legislativo taiwanês, de acordo com a agência de notícias pública de Taiwan, “CNA”.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Essa é a segunda vez que a China impões sanções à empresa armamentista Lockheed Martin. A primeira foi em julho deste ano, após um outro acordo com Taiwan, avaliado em US$ 620 milhões (R$ 3,4 bilhões), para reparar e tornar ativos mísseis Pac-3.

Na semana passada, a Agência de Cooperação em Segurança de Defesa dos EUA notificou o Congresso do país sobre o plano de venda, para “respaldar os contínuos esforços de Taiwan para modernizar as Forças Armadas e manter a capacidade defensiva e ajudar a manter a estabilidade política e o equilíbrio militar na região”.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Pouco depois, o presidente da China, Xi Jinping, ordenou que as tropas do país se mantenham “prontas para o combate”.

O jornal “South China Morning Post”, de Hong Kong, garantiu que Pequim vem avançando na militarização da costa sudeste, para “se preparar para uma possível invasão de Taiwan”.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Taiwan se considera um território soberano com governo e um sistema político próprio sob o nome da China, desde o fim da guerra civil entre nacionalistas e comunistas, ocorrida em 1949.

Já a China considera que Taiwan é uma província rebelde e insiste que volte a ser o que chama de “pátria comum”.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

*De Gazeta Brasil com informações da EFE

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile