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“Isso é completamente sem sentido. O presidente está bem.. ele tem uma saúde excelente”, disse aos repórteres em sua coletiva diária, segundo informou a agência Sputnik.
Os rumores sobre o estado de saúde do mandatário vem aumentando, especialmente, após a Presidência enviar para o Parlamento (Duma) um projeto de lei que garante “proteção vitalícia” para ex-presidentes do país em casos de crimes cometidos durante o mandato.
Nesta sexta, o ex-professor de Relações Internacionais da Universidade MGIMO, que se tornou um opositor de Putin após sua aposentadoria, Valeri Soloviei, publicou um estudo de análise de comportamento do mandatário em diversos jornais informando que o atual presidente estaria pensando em começar a fazer a transição em janeiro de 2021.
A alegação do pesquisador é de que o presidente sofre de Mal de Parkinson e a doença vem se agravando.
Soloviei, que sempre teve bons contatos dentro do Kremlin, tendo acertado alguns prognósticos anteriores, afirmou que “os planos de transição deveriam ter começado em agosto e implicavam uma anexação de Belarus”. “Mas, os protestos abalaram esses planos”, disse ao jornal “Eco de Moscou” referindo-se às manifestações diárias, com milhares de pessoas, contra a reeleição de Aleksandr Lukashenko para seu sexto mandato consecutivo.
À ANSA, o ex-professor afirmou ainda que o atual premiê, Mikhail Mishustin, será “demitido” e como sucessores estão sendo avaliados alguns candidatos, como o ex-premiê Dmitri Medvedev e a “filha de Putin, Ekaterina Tikhonova”.
O opositor destacou que a análise de quando ele fará o anúncio está em curso e que ela poderá ser realizada no tradicional discurso de Ano Novo, assim como ocorreu com Boris Yeltsin em 1999 – que foi sucedido pelo atual líder.
Assim como Soloviei, há inúmeros rumores de que o atual presidente sofre do Mal de Parkinson ou até que ele sofre com um câncer grave.
Putin está no poder desde 1999, sendo o atual o seu quarto mandato como presidente (2000-2008 e 2012-2024). Entre 2008 e 2012, ele foi o premiê, já que não podia se candidatar novamente, mas era o líder “de facto” da Rússia.
Recentemente, o ditador conseguiu aprovar uma legislação que reformula a Constituição e permite que ele se mantenha no cargo (através de eleições) até 2036.