Na noite desta segunda-feira (9), o Congresso do Peru o afastamento do presidente Martín Vizcarra por “incapacidade moral”, ao final de seu segundo julgamento de impeachment em menos de dois meses. Ele deixa o poder e seu mandato, que vai até julho de 2021, será exercido pelo presidente do Congresso, Manuel Merino.
Martín Vizcarra foi denunciado por receber propinas quando era governador em 2014. Ele enaga as acusações, que ele chama de “infundadas” ou “falsas”. Vizcarra disse que o país poderia sofrer “consequências imprevisíveis” caso o processo fosse levado adiante apenas meses antes da próxima eleição presidencial, marcada para o dia 11 de abril.
“Rejeito de forma enfática e categórica essas acusações”, declarou Vizcarra. “Não recebi suborno algum”, acrescentou perante o Congresso, em sessão iniciada às 10h30 locais (12h30 de Brasília).