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Embaixada dos Estados Unidos no Iraque é alvo de ataques

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Sete projéteis foram disparados na noite desta terça-feira (17) contra a embaixada dos Estados Unidos em Bagdá, rompendo, assim, a trégua respeitada há um mês por grupos iraquianos pró-iranianos, informou à AFP uma fonte dos serviços de segurança.
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Jornalistas da AFP ouviram várias explosões, seguidas do som de outras detonações e de clarões avermelhados no céu, o que indica que o sistema de defesa americano C-RAM foi rapidamente ativado na sede diplomática, situada na Zona Verde de Bagdá, a mais segura da capital iraquiana.

O ataque ocorre no mesmo dia em que os Estados Unidos anunciaram que vão retirar 500 de seus soldados no Iraque, com a intenção de deixar apenas 2.500 militares no país.

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Quatro projéteis caíram na Zona Verde, enquanto outros três impactaram bairros de Bagdá, matando uma menina e ferido outros cinco civis, informou o exército.

Em meados de outubro, as facções pró-iranianas no Iraque tinham informado que não voltariam a atacar a embaixada americana se Washington anunciasse a retirada de todas as suas tropas antes do fim do ano.

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Resposta à morte de Soleimani

Para Washington, os quase 90 ataques, sobretudo com foguetes, registrados há um ano contra sua embaixada, bases iraquianas que abrigam soldados americanos e comboios logísticos de prestadores de serviços iraquianos que trabalham para o exército americano, são obra principalmente das brigadas do Hezbollah, a facção iraquiana pró-iraniana mais radical.

Grupos não identificados, vinculados a movimentos pró-iranianos, reivindicaram vários ataques e asseguraram que exigem a saída dos “ocupantes” americanos, baseando-se e uma votação no Parlamento iraquiano.

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Em janeiro, 48 horas depois da morte do general iraniano Qassem Soleimani e seu braço-direito iraquiano, Abu Mehdi al Muhandis, em um ataque americano, os deputados xiitas iraquianos votaram pela expulsão dos 5.200 soldados americanos presentes então em seu território.

O gabinete de Mustafá al Kazimi, nomeado em maio, defende dar “três anos” aos Estados Unidos para deixar o país, ao qual voltaram em 2014 para combater o grupo jihadista Estado Islâmico.

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