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Ativistas pró-democracia são condenados em Hong Kong

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(ANSA) – Três ativistas pró-democracia de Hong Kong, incluindo Joshua Wong, foram condenados nesta quarta-feira (2) por sua participação, em 2019, em uma manifestação em frente ao quartel-general da polícia na cidade.

Wong cumprirá 13 meses e meio de cadeia, enquanto Agnes Chow e Ivan Lam pegaram, respectivamente, 10 e sete meses de reclusão. Os três ativistas já estavam detidos desde a semana passada, após terem se declarado culpados na abertura do processo.

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“Os réus convidaram os manifestantes a assediarem o quartel-general e cantaram slogans que minam as forças de polícia”, afirmou a juíza Wong Sze-lai, afirmando que a “reclusão imediata é a única opção apropriada”.

Os três foram considerados culpados de “incitação, organização e participação em manifestação ilegal”. Chow, que, ao contrário de Wong e Lam, nunca havia sido presa, caiu em lágrimas após a leitura da sentença.

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Enquanto era levado do tribunal, Wong afirmou que enfrentará momentos “duros”, mas que não desistirá. O ativista de 24 anos foi um dos líderes das manifestações que tomaram as ruas de Hong Kong no ano passado para pedir democracia.

Antes disso, ele já havia sido um dos expoentes da “Revolução dos Guarda-Chuvas”, movimento que ocupou o centro da cidade por 79 dias em 2014 para pedir eleições livres, e chegou a ser condenado por sua participação nos protestos daquele ano.

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A China vem praticando uma ofensiva política e judicial para aumentar seu controle sobre Hong Kong, cidade que pertenceu ao Reino Unido até 1997 e foi devolvida com a promessa de Pequim de garantir o princípio de “um país, dois sistemas”.

O ápice dessa estratégia chinesa é a controversa lei em vigor desde junho passado e que permitiu a abertura de escritórios de agências de segurança nacional em Hong Kong. Além disso, a lei pune os crimes de separatismo, subversão, terrorismo e colusão com forças estrangeiras com penas que vão de três anos de cadeia até prisão perpétua.

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Nos casos mais graves, os suspeitos podem ser transferidos para processo na China. Para manifestantes pró-democracia, a lei de segurança nacional representa o fim do status de semiautonomia vigente até então em Hong Kong. (ANSA)

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