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O primeiro-ministro do Reino Unido Boris Johnson afirmou nesta quarta-feira (2) que o início da vacinação contra a covid-19 no país “permitirá recuperar nossas vidas e fazer nossa economia andar novamente” e que não há planos para tornar a vacinação obrigatória.
“Eu gostaria de agradecer a todos aqueles que tornaram isso possível”, acrescentou. “Recomendo fortemente às pessoas que tomem a vacina, mas não faz parte da nossa cultura ou da nossa ambição neste país tornar as vacinas obrigatórias”.
O Reino Unido tornou-se nesta quarta o primeiro país ocidental a autorizar o uso emergencial de um imunizante para o coronavírus. A autorização para a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana Pfizer em parceria com a alemã BioNTech foi dada pela Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos para a Saúde.
Depois do anúncio, o ministro da Saúde britânico Matt Hancock prometeu iniciar a imunização já na próxima semana, quando 800 mil doses da vacina devem chegar ao país.
Segundo Johnson, as prioridades na vacinação serão os idosos que vivem em asilos, os cuidadores de idosos, os que têm mais de 80 anos e os profissionais da saúde que estão na linha de frente do combate à pandemia.
O primeiro-ministro classificou a aprovação da vacina como “uma notícia muito boa”, mas frisou que “não é o fim da nossa luta nacional contra o coronavírus”.