Mundo

Hospital indiano alerta sobre fungos raros e potencialmente fatais em alguns pacientes recuperados de Covid-19

RT – Hospital indiano alerta sobre fungos raros e potencialmente fatais em alguns pacientes recuperados de Covid-19

Os médicos do Hospital Sir Ganga Ram de Nova Deli relataram que mais de uma dúzia de pacientes recuperados de Covid-19 foram atingidos por uma infecção fúngica grave que já ceifou cinco vidas.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

O fungo da mucormicose, que geralmente leva de 15 a 30 dias para se espalhar, foi registrado em crescimento em ex-pacientes com coronavírus em apenas 2 a 3 dias, alertaram os médicos.

O fungo pode levar a vários resultados horríveis, dependendo de onde pode se espalhar no corpo. Em alguns casos, a infecção pode exigir a remoção do nariz e do maxilar e também pode causar perda permanente da visão. A taxa de mortalidade de pacientes nos quais o fungo se espalha para o cérebro é de impressionantes 50%.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Nas últimas duas semanas, os cirurgiões de Ganga Ram tiveram que realizar operações em 10 pacientes para remover o tecido infectado. Metade dos pacientes perdeu a visão enquanto cinco deles morreram.

O Dr. Manish Munjal, cirurgião otorrinolaringologista sênior de Ganga Ram, explicou à agência de notícias ANI da Índia que o fungo da mucormicose afeta pacientes cujo sistema imunológico está muito enfraquecido pelo novo coronavírus.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

O fungo parece entrar no corpo do hospedeiro explorando as respostas de citocinas do sistema imunológico, provocadas por grandes doses de esteróides comumente administradas a pacientes com Covid-19.

“Ela permite que a mucormicose atravesse a raiz do nariz até os olhos e o cérebro e, se não for detectada, pode levar à morte de mais de 50 por cento [dos] casos em questão de dias”, disse Munjal à ANI.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

De acordo com o principal especialista em doenças infecciosas da Índia, Dr. Atul Patel, os 19 casos de mucormicose entre pacientes com Covid-19 recuperados, registrados nos últimos três meses, já são um aumento significativo.

“Isso é 4,5 vezes maior do que a carga relatada convencionalmente antes da pandemia”, disse Patel, acrescentando: “Este é um problema sério e os profissionais de saúde devem ser extremamente cautelosos”.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

É fundamental que a infecção seja detectada precocemente, no estágio em que uma intervenção clínica preventiva seria um tratamento viável.

Os sintomas de mucormicose podem incluir inchaço facial unilateral, dores de cabeça, febre, congestão nasal e aparecimento de manchas pretas crescentes no nariz ou dentro da boca, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

 

Esta reportagem foi publicada originalmente em Russia Today (RT)

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile