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Separatistas ganham força na eleição regional da Catalunha, na Espanha

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Separatistas Catalunha

Os separatistas da região da Catalunha, na Espanha, aumentaram a sua presença no Parlamento regional com as eleições que aconteceram no domingo (14).

Os três partidos independentistas, somados, elegeram 74 parlamentares, de um total de 135, e poderão formar um governo se conseguirem formar uma coalizão. Antes, eles tinham 70 legisladores, um pouco menos da metade dos votos suficientes para comandar a Casa.

O Partido Socialista do primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez foi o mais votado, mas a liderança é insuficiente para conseguir a maioria dos votos no Parlamento.

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Os socialistas ficaram com 33 das 135 cadeiras no Parlamento. Logo atrás na votação aparecem os dois principais partidos regionais, Esquerda Republicana (ERC), com 33 assentos, e Juntos pela Catalunha (JxC), com 32. Outro separatista, o CUP, da esquerda radical, elegeu nove parlamentares.

Se os separatistas conseguirem negociar entre eles, o líder do ERC, Pere Aragonés, um separatista moderado, é o favorito para presidir a região.

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O Vox, de extrema direita, conseguiu chegar pela primeira vez ao Parlamento. Eles ficaram com 11 assentos. O partido tem um discurso inflamado contra o separatismo catalão.

Na Espanha, protestos contra e a favor da independência da Catalunha reuniram milhares de pessoas, em Barcelona. Ao contrário dos últimos dias, não houve violência.

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Eleições durante a pandemia

A pandemia condicionou eleições que ocorreram entre uma forte implantação de medidas sanitárias (máscaras, distanciamento, álcool em gel, controles de capacidade etc.). Mesmo as pessoas infectadas com Covid-19 ou em quarentena puderam votar presencialmente.

A última hora de votação foi reservada para os doentes. Isso obrigou os funcionários do centro de votação a se cobrirem totalmente com macacão branco, luvas e protetor facial.

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“Estou aqui por obrigação. Se pudesse escolher, não teria vindo”, disse Marta Manzanero, comerciante de 46 anos, escondida por trás de todas essas proteções, esperando a chegada de eleitores doentes.

O medo da pandemia enfraqueceu o comparecimento da população, que não chegou a 55% dos 5,6 milhões de eleitores, 25 pontos percentuais abaixo do nível recorde registrado nas eleições anteriores de 2017.

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O governo regional tentou adiar as eleições no final de maio devido à pandemia, mas a Justiça impediu.

Mais de 40% das pessoas designadas por sorteio para trabalhar como ajudantes e mesários pediram para não comparecer, mas no fim todos os centros de votação foram abertos.

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Para minimizar o risco de contágio, as autoridades estabeleceram pontos de votação em espaços abertos, como nos arredores do estádio do Barcelona ou uma praça de touros na cidade de Tarragona.

Referendo ilegal de 2017

As eleições, as quintas nesta região desde 2010, aconteceram mais de três anos após a realização de um referendo ilegal de autodeterminação, marcado pela violência policial e a uma tentativa frustrada de proclamação de uma república independente.

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O então presidente regional, Carles Puigdemont, está exilado na Bélgica e outros novos líderes cumprem penas de 9 a 13 anos de prisão por sedição.

Desde então, o movimento independentista se dividiu entre a estratégia disruptiva de Puigdemont e a moderação do ERC, que se tornou até mesmo o pilar do governo minoritário de Sánchez no Congresso espanhol.

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*Com informações de France Presse

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