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Ministro da Saúde argentino renuncia ao cargo após escândalo da “vacinação VIP”

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Nesta sexta-feira (19), o ministro da Saúde da Argentina, Ginés González García, deixou seu cargo após denúncia de promover uma “vacinação VIP”. Seus parentes haviam sido vacinados contra a covid-19 em seu gabinete, sem ter que esperar sua vez como os demais argentinos.

As vacinações “privilegiadas” na sede do Ministério da Saúde foram reveladas no mesmo dia em que a cidade de Buenos Aires disponibilizou a solicitação de agendamentos online para a vacinação de pessoas com mais de 80 anos a partir da próxima segunda-feira, sistema que entrou em colapso quase de imediato devido à enorme demanda.

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Ginés González García apresentou formalmente sua renúncia a pedido do presidente Alberto Fernández e afirmou, em mensagem, que o episódio de vacinação na sede de sua pasta se deveu a “uma confusão involuntária” de sua secretaria privada.

Em carta ao presidente que publicou em sua conta no Twitter, Ginés assumiu de qualquer maneira “a responsabilidade pelo erro” e garantiu que os vacinados “pertencem aos grupos incluídos na população-alvo da atual campanha”.

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O ex-ministro disse ainda que espera que “os acontecimentos que hoje decorreram sirvam para cumprir integralmente os critérios estabelecidos naquele plano de vacinação acordado com todos os governadores e governadores”.

“Lamentaria sinceramente que tal mal-entendido pudesse prejudicar um governo que deu forte impulso à reconstrução do sistema de saúde, que recuperou programas desmantelados pelo governo anterior”, expressou González García em sua carta ao Presidente.

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