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Nesta segunda-feira (22), o ministro das Relações Exteriores da China Wang Yi pediu que os EUA suspendam as restrições de comércio com o país e encerre o que Pequim considera uma interferência injustificada nas áreas de Taiwan, Hong Kong, Xinjiang e no Tibete.
Wang disse, durante um fórum do Ministério de Relações Exteriores, que a China defenderá os direitos de empresas dos EUA e que espera que o país “remova tarifas não razoáveis sobre produtos chineses, levante suas sanções unilaterais a empresas e institutos educacionais e de pesquisa da China e abandone a supressão irracional do progresso tecnológico da China”.
“Esperamos que os EUA possam respeitar os interesses centrais da China, a dignidade nacional e o desenvolvimento, e parem de difamar o Partido Comunista Chinês e o sistema político da China”, acrescentou.
Na semana passada, a secretária do Tesouro dos EUA Janet Yellen disse que o governo Biden está “avaliando qual deve ser nossa abordagem em relação à China”, mas ponderou que “há uma série de questões em que vemos práticas injustas”, como o comportamento da China no comércio, transferências forçadas de tecnologia e subsídios para indústrias de alta tecnologia.
O ministro também defendeu que Washington reative os canais de diálogo com Pequim. Um ponto de reconciliação pode ser a agenda climática do presidente americano, Joe Biden.
Yang Jiechi, diplomata chinês e membro do legislativo do país, escreveu um artigo para o jornal People’s Daily, afirmando que o país iria “expandir e aprofundar a cooperação prática”, com países como Estados Unidos, Europa e Japão, “em vários campos, como novas energias e novas tecnologias”.