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Nova Zelândia suspende alerta de tsunami e determina volta para casa

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As autoridades neozelandesas determinaram o regresso à casa de milhares de pessoas forçadas a se deslocar para áreas altas, após o alerta de tsunami emitido depois de uma série de tremores de terra, o mais forte de 8,1 na escala Richter.

A Agência de Gestão Nacional de Emergências neozelandesa (Nema, na sigla em inglês), que suspendeu o alerta de tsunami por volta da meia-noite (horário de Lisboa), informou, no entanto, que ainda se esperam correntes fortes e ondas imprevisíveis na costa.

Um tremor de magnitude 8,1 foi sentido nas primeiras horas da manhã perto das desabitadas ilhas Kermadec, no Pacífico, que fazem parte da Nova Zelândia.

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O sismo, que segundo as primeiras informações não causou vítimas, foi precedido por réplicas de 7,4 e 6,9 na mesma região, a mil quilômetros da costa da Nova Zelândia, às 19h28 de quinta-feira (horário de Lisboa) e a 19 quilômetros de profundidade, de acordo com o Instituto de Geofísica dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).

O centro de alerta de tsunamis no Pacífico alertou para ondas potencialmente perigosas na Nova Zelândia, Guam, Tonga, Samoa, Havai, nas ilhas Cook, Fiji, Wallis e Futuna, entre outros, levando as autoridades neozelandesas a determinar a saída de pessoas de algumas áreas.

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Horas antes, as autoridades tinham retirado um alerta de tsunami, lançado depois de um terremoto de magnitude 6,9 ao longo da costa leste da Nova Zelândia ter sido também registrado na quinta-feira (sexta-feira no horário local), também sem notícias de vítimas ou danos materiais.

O risco de que se produzam outros sismos com magnitude superior a 7, nos próximos 30 dias, é “muito provável”, segundo comunicado divulgado pela agência de controle de atividade geológica GeoNet.

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A NEMA tinha estabelecido a retirada de moradores de povoações de zonas costeiras na Ilha Norte, pedindo a milhares de residentes que se deslocassem para uma área elevada próxima e se mantivessem nesse local até novo aviso.

A ordem provocou engarrafamentos nas regiões afetadas.

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A Agência de Gestão Nacional de Emergências neozelandesa também emitiu alerta para a área perto da cidade de Auckland, na Ilha Norte, com 1,7 milhão de habitantes, devido ao aumento imprevisível de ondas perigosas.

A Nova Zelândia foi a primeira a retirar o alerta de tsunami na região, suspenso mais tarde “para todos os territórios franceses no Pacífico”, informou o ministro francês do Ultramar, Sébastien Lecornu, na rede social Twitter.

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A onda mais alta, de um metro de altura, ocorreu na Nova Caledónia, na ilha de Maré, no arquipélago das Ilhas Loyalty, indicaram os serviços locais de segurança civil, acrescentando que não foram registrados danos.

Há dez anos, a Nova Zelândia foi atingida por um tremor de magnitude 6,3 em Christchurch, que matou 185 pessoas nessa cidade do sul do país.

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*Com informações de RTP

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