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FMI aconselha taxar os ricos e empresas que mais lucraram durante a pandemia

RFI – Diante do esvaziamento dos cofres dos Estados durante a pandemia, o Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou sua receita anti-crise nesta quarta-feira (7): aumentar os impostos para os mais ricos e para as empresas que tiveram lucros substanciais durante o surto de Covid-19, a fim de continuar a apoiar os mais vulneráveis.

A Covid-19 ameaçou áreas inteiras da economia global e atingiu duramente as pessoas menos qualificadas, mas algumas empresas, como os gigantes da tecnologia, surfaram na pandemia e se saíram muito bem no ano passado, aumentando seus lucros, à medida que o mundo se tornou totalmente digital por causa das medidas de restrição e isolamento social.

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Nos Estados Unidos em particular, algumas famílias, já abastadas, continuaram a enriquecer: conseguiram manter seus empregos em teletrabalho, aumentar sua participação no mercado de ações e economizar gastando menos com lazer e viagens.

Os preços das ações em todo o mundo, especialmente de empresas de alta tecnologia, aumentaram durante a pandemia, acelerando nas últimas semanas, para estabelecer novos recordes sucessivos, à medida que a economia global mostra sinais de uma forte recuperação da recessão pandêmica.

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“A pandemia aumentou as desigualdades”, disse Paolo Mauro, um dos executivos de assuntos orçamentários do Fundo Monetário Internacional (FMI), em uma entrevista coletiva. Ele lembrou que enquanto a recuperação acontece para grandes empresas e famílias ricas, milhões de pessoas ainda estão sem empregos e recursos. E os governos “devem continuar a fornecer apoio financeiro”. É, portanto, “necessário mobilizar receitas tributárias adicionais para redistribuí-las por meio de redes de saúde, educação e seguridade social”, acrescentou Mauro.

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