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Nesta sexta-feira (17) o Congresso do Peru decidiu cassar os direitos políticos do ex-presidente Martín Vizcarra por 10 anos pelo escândalo da vacinação irregular contra a covid-19. Com isso, o político, que havia se elegido com o maior número de votos para o Parlamento no domingo, não poderá tomar posse.
Nem Vizcarra nem seu advogado participaram da sessão do Congresso.O ex-presidente usou as redes sociais para denunciar que o plenário estava cometendo crime de abuso de autoridade.
Segundo o político, o delito foi cometido ao continuar com a sessão de inabilitação sem permitir que ele exercesse seu direito de defesa, o que violava o processo.
“O Congresso não está acima das leis e da Constituição”, escreveu Vizcarra, que afirmou que o processo é um ato de vingança e perseguição política contra ele.
Martín Vizcarra, que defende seu direito constitucional de ser eleito, já apresentou uma liminar perante o Judiciário e também uma medida cautelar perante a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).